Bom, o casamento está em crise, a família está em crise, a sociedade está em crise, a educação está em crise, a estrutura social desmorona...
A professora, bom, está no turbilhão da crise, no olho do furacão, pois as crianças ainda precisam estudar, ainda vão para a escola e "carregam" os problemas, as contradições e confusões de nosso tempo na cabeça, na mochila, no peito.
E aí?
O que a instituição faz ao receber problemas tão complexos? Drogadição, orientação sexual, sexualidade florescente, abusos físicos, psicológicos e sexuais; violência explodindo, bulling, pais sem rumo, mães sem norte, famílias desfeitas, crianças largadas...
As soluções de sempre já não funcionam (chamar os pais, mandar bilhete, conversar, brigar, xingar, etc) as instituições fora da escola também não ajudam (Conselho Tutelar, polícia, etc), são feitos registros, conversas, pedidos, combinações, ocorrências, boletins policiais, registros na SMED, registro no Conselho Tutelar e, mesmo assim, a coisa "degringola" cada vez mais.
Não digo que seja tudo em vão, mas que está difícil, ah, isso está...
