sexta-feira, 27 de julho de 2018

A boa filha, Karin Slaughter (ATENÇÃO, APARECEM SPOILERS)

RECOMENDO A LEITURA!
LI EM DOIS DIAS PORQUE NÃO CONSEGUIA PARAR!
     
     Ganhei do maridão pelo Dia dos Namorados uma assinatura da TAG Inéditos (https://taglivros.com/), julho era o mês de aniversário do clube de leitura , por isso, vinha um Diário de Leitura (eu quase enlouqueci quando vi a propaganda).
      Ao fazer a associação, ganhei R$35,00 de crédito pra gastar na Tag Loja (https://loja.taglivros.com/), além de ter quase pirado com a loja porque é muita coisa linda sobre livros e literatura eu comprei dois livros também da Tag Inéditos, um deles foi o título  "A boa filha", de Karin Slaughter, uma autora bem conhecida de quem acompanha as resenhas (este ano, já li vários livros dela), este foi o primeiro livro mandado desta modalidade do Clube.
   Primeiro foi meio estranho voltar a ler em livro físico (KKKKK) já fazia um tempão que eu lia este tipo de livro apenas em suporte digital, ou seja, foi um tal de reacostumar a pegar o objeto livro, de reencontrar a maneira como me organizar pra ler em suporte físico, de sentir o peso e o cheiro do livro na mão. Ou seja, me proporcionou um retorno às origens, ao gosto de uma leitura que não experimentava há muito tempo. 
    O livro é um verdadeiro triller que fez com que eu carregasse o livro por toda a casa e todos os momento (ainda bem que estava de férias pq até perder o sono eu perdi), a história já começa de maneira intensa, depois, pula para 28 anos depois do que acontece no início, alternando entre personagens acompanhadas pelo narrador. Como sempre, a autora é fantástica na maneira de prender o leitor, vai nos enrolando na narrativa, a gente vai se prendendo às personagens e ao que vai acontecendo. A história é uma mistura de triller, crime, história de tribunal, história de superação e as descrições fazem com que vivenciemos o que acontece.
     Quanto à construção do livro, não gostei muito das repetições de partes da história para demonstrar aquilo que não tinha sido contado como aconteceu na realidade, ou seja, a gente percebe que o narrador conta apenas aquilo que as personagens teriam contado para todos, assim, o leitor (que normalmente é onisciente junto com o narrador) acaba por saber apenas a versão contada para todas as pessoas. Na primeira vez que a autora fez isso no livro eu achei genial, mas fiquei meio cansada lá pela terceira vez, acho que é um recurso interessante se não for muito utilizado em excesso.
       Além disso, mais uma vez, a autora traz a gente numa correria de emoções e entrega um final meio morno, meio apagado, com umas revelações bombásticas que não poderiam ser descobertas pelo leitor através da leitura do livro, ou seja, é o tipo de coisa que faz com que pareçamos enganados pela escritora, pois não tinha como saber nada daquilo que é dito no final. Mesmo assim, a narrativa vale cada palavra e é fantástica!


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