quarta-feira, 21 de novembro de 2018

O guardião invisível, Dolores Redondo

Uma história muito diferente das que conhecemos no gênero dos romances policiais, tem uma mistura de superstição, crendice, espiritualidade, vida familiar, crimes, culinária, traumas de infância, doenças mentais, misoginia, sexismo, briga de poder, discussão de gênero, dentre outros temas abordados de forma secundária, como cuidados da infância, gravidez, casamento e muito mais.
Assim sendo, mesmo tendo uma estrutura clássica muito bem feita, em que todos os elementos são fornecidos ao leitor e à detetive quase ao mesmo tempo (o privilégio é mais do leitor do que da detetive), também rompe os paradigmas das narrativas clássicas ao dar relevância a diferentes temas.
Além disso, foi um dos poucos livros que conseguiu me enganar quanto ao culpado, ao chegar o final até mesmo eu (leitora voraz de histórias policiais) nem sequer imaginava quem era o culpa.
Logo, é uma história que foge dos clichês do gênero, mas ainda se mantém fiel ao gênero da qual faz parte. O único porém é que a narrativa é meio lenta, arrastada e opressiva, coisa que se repete na adaptação disponível na Netflix.

Recomendo a leitura do livro e a adaptação para as telinhas da Netflix.

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