sábado, 26 de maio de 2018

A estrada da noite, Joe Hill (ATENÇÃO: APARECEM SPOILERS!)

Achei o livro meio cansativo no início, mas a história do paletó do morto e do fantasma vendido on-line acabaram me fazendo continuar a ler a história de um astro de rock meio envelhecido e sem paciência que dá o nome dos estados de origem para suas amantes jovens, meio góticas e completamente auto-destrutivas. Acabei me apegando também a esse tiozão meio com jeito de cachorro pidão maltratado pelo destino e segui lendo a história de terror meio fraquinha do fantasma de um padrasto vingativo que vinha cobrar a morte se sua enteada depressiva abandonada por Judy Coyne. Até aí já estava meio cansada e quase largando de mão a história que não se desenvolvia,  mas aí, o autor começa a inserir profundidade na personalidade da personagem principal: um pai doente que ele não quer ver antes do velho morrer (por que seria?), um casamento fracassado, uma sucessão de jovens... Ou seja, uma trilha de informações deflagadas pela aparição do fantasma que fazem com que Judy (ou Judas) acabe tendo que reviver o seu passado para compreender e acabar escapando do morto que o assombra.
Quando a história começa a ganhar mais movimento, entram em cena as almas dos cães, a vida de Geórgia, a tábua Ouija, a avó, o pai e os traumas de todos são colocados na história, nossa, aí não consegui mais largar o livro até o final.
 Um final extremamente gráfico e digno de um filme dos anos oitenta com direito a uma história de amor no final.
Ou seja, acabei caindo no encanto deste astro de rock cinquentão e muito fofo! Ah, o fantasma também é legal, mas nem tanto, porque as coisas nem sempre são como se apresentam inicialmente.
Se você gosta de fantasmas meio estranhos, histórias assutadoramente humanas e muitos traumas colocados em jogo, bem como uma grande dose de auto-aceitação,seja bem-vindo à Estrada da Noite!!!!!


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